quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Porto Arthur em 22 de Junho de 2014

"Localizado na parte leste do rio Timbó, distante 6 mil metros de sua foz, foi construído, pela família Lundgren no início do séc. XX, com 1 km de extensão e todo o seu maquinário foi trazido da Inglaterra. O ancoradouro servia para facilitar a aproximação dos barcos que aqui chegavam, munidos de mercadorias para o abastecimento da cidade. Esse transporte intensificou-se durante a Segunda Guerra Mundial, quando havia o temor da escassez de alimentos. Na época da instalação do porto, Paulista tinha cerca de 32 km de estradas de ferro, que alcançavam as estações dos municípios vizinhos, passavam pelo centro da cidade, indo até àquele cais. Pelo porto entraram os materiais utilizados nas construções dos prédios da família Lundgren, da Igreja de Santa Izabel, das chaminés das fábricas e até mesmo em algumas casas. No povoado de Porto Arthur existiam, no início de sua povoação, 16 casas com famílias de pescadores e trabalhadores do cais. Por esta razão foi construída, em 1950, uma escola rural com o nome  Arthur Lundgren - último filho do patriarca sueco Herman Theodor Lundgren.A escola foi desativada no início da década de 60, com o fechamento do cais. A área é um verdadeiro santuário da natureza, contendo ainda em toda a área do rio Timbó resquícios de mangue bem preservados, além de árvores típicas da Mata Atlântica.»
(Texto - Prefeitura da Cidade de Paulista)

Este texto acima informa que o Porto Arthur era utilizado para carregar e descarregar a produção da fábrica de tecelagem, localizada em Paulista.


Acompanhado de meu amigo Marcelo Caldas Filho, resolvemos remar no Rio Timbó, localizado em Maria Farinha, tem uma ótima extensão para praticar a canoagem em nossa região. Muitos braços de rios se ligam a ele formando a Bacia Hidrográfica do Rio Timbó. Muita gente mora às margens destes pequenos braços, lugares abandonados como o Porto Arthur, local que eu ainda desconhecia.

  


Alguns de nossos amigos não puderam vir, pois tinham compromissos, então resolvemos ir nós dois.

Remando de rio a dentro, depois de 40 minutos nos deparamos com um mural, local onde atracavam os pequenos navios que passavam pela região de Maria Farinha.

Mais de 600 metros de paredão existente do antigo porto, construído de pedras sobre pedras, o lugar é calmo, bonito de se ver, lindo para se admirar. Tiramos algumas fotos e retornamos, descer nestes locais pode ser perigoso, não sabemos quem anda por ali.

Ao retornarmos nos deparamos com a natureza, vida no rio, sabemos que em certas épocas do ano, em nossa região, peixes procuram o estuário para se acasalar e reproduzir. A quantidade de sardinhas e saúnas que saltavam nas proximidades por onde passávamos era incrível, cardumes enormes à nossa frente e por um bom período de tempo elas pulavam sobre nossos caiaques, uma pena não ter registrado, pois os saltos eram muito rápidos.

Na volta, tomamos o caminho para contornar a grande ilha que se encontra dentro do estuário. Fizemos uma parada técnica, hidratamos e seguimos voltando.





O vento forte, marolas grandes e compactas no meio do rio, eram fatores suficientes pra me tirar de rumo, pois estava com o Suru, um barco que não possui leme e mesmo assim seguimos em frente.

Continuo dizendo que a região metropolitana do Recife tem muitos lugares bonitos a serem desbravados por canoístas, e Maria Farinha é fantástico de se navegar.

Venha praticar a canoagem, ótimo para saúde e melhor ainda para a mente.









3 comentários:

  1. Eu Morava num sítio próximo, sempre ia neste lugar.É lindo, e ainda tem um açude numa propriedade próxima que tem umas colinas que é um belo lugar também.

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  2. Sabem me informar a localização do porto arthur no mapa?

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  3. Pelo mapa não consegui visualizar, mais sei chegar lá.

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