segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Cais do Porto a Bacia do Pina em 3 de agosto de 2014

O nascer do sol prometia um belo dia. Concentrados no pier das torres gêmeas, próximo ao forte das Cinco Pontas, Naldo, Ilma, Portela, Guilherme, Aldinho, Sergio Bandeira e eu, Sergio Hazin, acompanhado pelo amigo Maciel Lima de Stand Up.

Começamos contornando o cais do porto do Recife, registrando lindas fotos daqueles instantes em que passávamos pelo Marco Zero. Não havia navios ancorados naquele dia e o porto parecia existir apenas para nossos caiaques coloridos que por ali passavam.

No dia 14 de junho fizemos este mesmo trajeto, porém à noite, algumas postagens atrás, mas durante o dia seria diferente, pensávamos todos: admirar e curtir todo o colorido dos casarões antigos da Rua da Aurora, as pontes, a favela dos Coelhos, os manguezais da Bacia do Pina e chegar até Brasília Teimosa.

Havia um navio afundado na entrada do Rio Beberibe, próximo à entrada do cais, mas como estas imagens não são atualizadas, não avistamos nada, nem mesmo os restos das ferragens que sobraram. Voltamos e seguimos subindo o Capibaribe.

Após passar pela ponte Limoeiro, tiramos uma foto para registrar nossa passagem e, sem dúvida, uma bela foto: por trás o Palácio do Campo das Princesas, foto para capa de revista e o nosso amigo Maciel Lima ainda nos acompanhava com o seu Sup.

Naquele momento o Maciel resolveu contornar a ilha do Recife Antigo, pois ele não teria condições de nos acompanhar ao longo do trajeto que havíamos traçado.

Fazendo um passeio desta natureza, temos oportunidade de registrar momentos raros, como por exemplo esta foto da Ponte da


Boa Vista, linda demais!

Passando pelo Bairro dos Coelhos, favelas, chegando ao Hospital Esperança, entramos em um pequeno canal que nos leva até próximo da estação do metrô de Afogados. Mais adiante passamos a ponte da Rua Imperial e Av. Sul, e a partir daquele instante já avistávamos os prédios em Boa Viagem, dividindo a bela paisagem com os manguezais da Bacia do Pina.

Assim chegamos à Bacia do Pina e o Shopping Rio Mar surgia à nossa direita, ventava um pouco e por isso apareciam as marolas, o que tornava a remada mais prazerosa devido a certa dificuldade e ao exercício físico praticado.
Passamos por baixo da ponte linda e imponente, ali estava o início da Via Mangue.

Seguindo adiante resolvemos fazer uma visita ao Catamarã do amigo que rema conosco, pelo menos 30 minutos ali trocando palavras e admirando o belo barco construído por ele.

Ao deixar Brasília Teimosa, onde havíamos parado, como de praxe, a geladinha não podia faltar, na Casa de Banho, um dos restaurantes mais antigos de Recife, brilhando no paredão do cais do porto.

Junte-se a nós!!!














domingo, 12 de outubro de 2014

Complexo Suape - 20 de julho de 2014



Feita a chamada no grupo Caiaque Aventura Recife,  poucas pessoas se habilitaram a remar neste dia.

O complexo Portuário de Suape é bonito demais para se praticar a canoagem, devido ao extenso estuário ali existente, formado pelos rios Tatuoca e Massangana, e como em lugar como e
ste, cheio de recortes e canais, é muito fácil de se perder, é sempre bom ir acompanhado com alguém que conheça bem o local.



Apenas dois barcos, o meu e o de Sérgio Cabral (um xará), acompanhado de sua namorada Cláudia. Chegamos ao Bar do Doido no horário exato de remar, a maré ainda subia com certa força, tínhamos que nos apressar, mais uma hora e meia, a maré virava, ou seja, a correnteza mudava de sentido.

A nova ponte construída para ligar o Porto de Suape à praia, é o nosso primeiro visual, um contraste não muito agradável, para um local que era lindo e agora está sendo praticamente engolido pelo Porto.

O dia prometia uma bela jornada de sol e por isso estávamos todos bem protegidos, com os equipamentos de segurança e muito protetor solar.


Ao passarmos pela ponte, decidimos contornar pela direita uma grande ilha localizada no meio do rio, com ótima vegetação de mata atlântica, à margem da qual se destacava uma bela mangueira sem folhas e ainda imponente. Impossível deixarmos sem registro.



Chegando mais adiante, encontramos uma área bem aberta, um largo, continuamos a seguir o rio, alcançamos um canal, acredito que se trate de canal artificial, pois é muito retilíneo e regular em sua largura por uma grande extensão.


Chegamos até a antiga fábrica de barcos da Diamar. Na época em que funcionava, produzia de pequenas a grandes embarcações.

Paramos aí um pouco para descansar, parada técnica na rampa por onde desciam tais embarcações, local abandonado em que só um vigia ainda toma conta das antigas instalações.

A partir deste ponto resolvemos retornar, o tempo mudou e o calor nos castigava um pouco.

Contato puro com a natureza, ouvindo o som dos aves que vivem por ali, e assistindo aos  peixes uma vez ou outra pularem à nossa frente: praticar canoagem em local como este é um presente raro!


A esta hora a maré já começava a baixar e sem nenhuma dúvida a corrente nos puxava de volta. Quando remamos em rios é sempre bom lembrar que a hora da maré é diferente a do mar, dependendo da distância da foz do rio, o calculo pode chegar até 1 horas mais tarde.


Pegamos um estreito canal entre o manguezal, por trás da grande ilha que contornamos na ida. Só dava para passar um caiaque por vez, deixando nosso passeio bem mais emocionante, as garças brancas, socós, maçaricos, bem pertinho da gente, talvez por estarmos mais próximo às margens.



Ao sairmos do tal estreito, chegamos novamente ao Rio Massangana, procurando nas margens um local para descansar e esticar um pouco as nossas pernas.



Local escolhido a dedo, pois havia um banco de areia formado no meio do rio, o que tornava fantástico o local, lindo de se ver, apesar da tristeza devida à ininterrupta construção do porto, que deixa perceber - nos aterros - o barro que escorre da chuva e cobre toda a superfície da lama.

Com isto, o mangue morre, é INACREDITÁVEL como o governo e as autoridades não tomaram nenhuma providência, é de fazer pena ver tal destruição. Já tive a oportunidade de pedalar pelo porto e registrei desmatamento de manguezais outras vezes. A quem interessar, é só conferir no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=rd0xKQ5JK8M




Desfrutando do bom banho de água morna e limpinha, relaxando e comentando sobre o belo dia de remada que foi, estávamos próximo de nossa chegada.



Mais uma vez obrigado aos meus amigos Sérgio Cabral e Cláudia por mais um fantástico dia.